outubro 18, 2010

18 de outubro de 1995.

Carol, eu gorducha, e Tio Paulo.

Há uns anos atrás, uma mocinha estava em um restaurante qualquer com as amigas quando ele sobe no palco. Era coisa simples, ele tinha somente um violão, mas aquilo não o desvalorizava. Tocava um blues antigo, e lento, olhando em seus olhos. Foi aquela coisa de amor a primeira vista sabe? (aquilo que não se vê mais hoje em dia). Fim do show, e eles foram conversar, trocaram telefones e seguiram suas vidas. Ambos já apaixonados, em uma simples noite. Mas ela tinha um namorado, um verdadeiro princípe encatado na qual faria de tudo para tê-la para sempre, iam casar. Porém, aquela noite no restaurante fez tudo desmoronar, ela já tinha feito a escolha: o músico. E assim foi seguir seu destino naquela capital com quem pensava ser o amor da sua vida (e foi). Ele, sua voz, suas letras, tudo, a encantava cada dia mais. Começaram a namorar, deu dois meses já estavam morando junto. Qual menina nunca quis ter um namorado músico, me diga? Acordar com uma serenata não deve ser nada ruim. 
Pois bem, após alguns anos juntos, ela recebe a notícia: estava grávida. Ligou para seus pais, que moravam numa pequena cidade do interior, eles adoraram a notícia. O músico então, só faltava sair gritando pelas ruas que seria pai. Mil maravilhas estava sua vida. Dia 18 de outubro de 1995 ela nasceu, sim, uma gorda menininha branquinha de cabelos pretos a lá Chico Bento (espetadinhos, se é que me entendem). Após muita briga decidiram o nome, não muito comum, mas bonito. 
A primeira filha de ambos. Um dengo só com aquele pequeno bebê. Mas nada ia muito bem. O músico largou da música, devido a filha, e não era mais aquele homem apaixonado de antes. Com os anos foi piorando, o orgulho crescendo, nada era uma maravilha. Um pouco antes de resolverem se separar, outra bomba: ela estava grávida de novo. A primeira garotinha com apenas 4 anos já teria uma irmãzinha, que essa nasceu nos braços de sua família materna, e em uma crise tremenda. Ficou chamada Julia. Acabou que não se separaram, voltaram a morar naquela capital, mas eles apenas respiravam, aquilo não era viver. Brigas? Aquilo já se tornara rotina para os dois. O amor, onde foi parar? Gostaria mesmo de saber. Acabou? Não. Não se pode acabar com um amor desses. Enfim, o divórcio. Ela pegou as filhas e foi pra casa de sua mãe, onde sabia que poderia viver de novo. Ter a felicidade como amiga. Estão lá até hoje. 
A mocinha do texto, agora está trabalhando. A filha mais nova nesse exato momento está na escola, cursando a quinta série nessa cidade do interior. E a mais velha, está aqui digitando essas palavras. 
Parabéns pra mim! 

Eu sei que o texto é grande, cansativo, mas agradeceria de coração se lessem tudo. Obrigada pelas mensagens, de coração, desejo felicidade, amor, paz, tudo em dobro pra vocês! (tô me sentindo a idosa com 15 anos, e aí.)

9 comentários:

Anônimo disse...

PERFEITO!
seu texto é increvel, e tudo de bom Lara *.*

Jéssica disse...

Lindo texto, como sempre.
Parabéns, muito sucesso para a sua caminhada!
=D

Elania Costa disse...

Uma história de uma vida. Tão linda, triste e bem resumida *-* . Vc soube contar cada coisa sem exagerar.
Por último, parabéns, tdo de bom pra vc. E q vc consiga muitas alegrias, bjs (:

Ingrid Santos disse...

Ai Lara adorei... Olha eu aki di novo para te desejar feliz aniversário! Então quero lhe desejar uma vida maravilhosa cheia de amor para vc! E que você se torne a cada dia uma pessoa melhor! Felicidades :D

Taís Ribeiro disse...

Parabéeens Lara *-* tudo de bom meeesmo ! Continue sempre com esses textos maravilhosos, com mais sucesso no blog e na sua vida :D
Eu adorei o texto, se essa história for verdade, me lembra a história que a personagem da Lilo conta em "Confissões de uma adolescente em crise", já viu ? se sim você sabe do que eu tô falando KKKKK ♥
Feliz aniversário, beijos :*

Anônimo disse...

Parabéns atrasado, que Deus te abençoe..
e nossa você era uma fofura ein! rs

Auricio disse...

Que bonita a história dos seus pais, e consequentemente a sua também.
E eu já disse que acho seu nome muito bonito?! Se não, fica dito.

Parabéns, Lana... Quinze anos?! Ainda é uma baby! :P


Beijo!

LARISSA MIRANDA disse...

Embora a história dos pais seja um pouco triste e conturbada a história é linda.
Parabéns pra ti, tudo de melhor na tua vida, continue sempre com essas tuas palavras encantadoras. Beijão!

Gabriela Morgante disse...

Parabéns Lara!
ótimo texto e sinto muito pelos seus pais :(

15 anos é uma idade maravilhosa, já estou com saudades. rs *-*